A Revolução 1383-1385
A Consolidação da independência
Grupo 4: Afonso Graveto, Daniela Velychko, Duarte Ribeiro, José Ernesto, Rodrigo Fonseca
Texto da Entrevista:
- Quando se travou a Batalha de Aljubarrota?
- A Batalha de Aljubarrota travou-se em 14 de agosto de 1385.
- Quais foram os exércitos que se confrontaram na Batalha de Aljubarrota?
- Foram os exércitos dos reinos de Portugal e de Castela que se confrontaram na batalha de Aljubarrota. Na presença de D. João I, D. Nuno Álvares Pereira comandou com coragem as tropas portuguesas, num total de sete mil homens e entre cerca de trinta mil castelhanos. O exército português era constituído por cerca de 7000 homens: 1700 lanças, 800 besteiros, 300 arqueiros ingleses e 400 peões. Dispuseram-se, no campo de Aljubarrota, em forma de quadrado e cada um dos lados foi entregue a um chefe: à frente, Nuno Álvares Pereira; atrás, o rei D.João I ; do lado direito, Mem Rodrigues e Rui Mendes de Vasconcelos comandava a Ala dos Namorados, dos jovens nobres portugueses e, do lado esquerdo, Antão Vascos.
- Como foi possível o exército português vencer o numeroso exército castelhano?
- Para surpreender o inimigo, os portugueses tinham cavado, na parte da frente, fossas e covas do lobo.A vitória portuguesa ficou a dever-se ao uso da tática do quadrado, que consistia em colocar os seus soldados em forma de quadrado.
- Qual o significado da Batalha de Aljubarrota para o povo português?
- A Batalha de Aljubarrota foi muito importante, mesmo decisiva, para a consolidação da Independência de Portugal.
- Que mudanças provocou a revolução de 1383-85 no reino e como é que D. João I recompensou os burgueses pelo auxílio prestado?
- D. João I iniciou uma política de restabelecimento das finanças régias e do aparelho de Estado.Aqueles que apoiaram D. João I foram recompensados. Muitos burgueses receberam terras, cargos e títulos, passando assim a ter maior influência na vida política.Ao nível da política externa, reforçou a aliança com a Inglaterra e casou com D. Filipa de Lencastre, dama inglesa, que influirá fortemente a educação dos filhos. Aos filhos de D. João I e D. Filipa de Lencastre foi dado do nome de «Inclita Geração».
Bibliografia:
Carneiro, R. (Dir.) (1997). Activa & multimédia, enciclopédia de consulta, Geografia e História de Portugal, Vol 7. Lisboa: Lexicultural
Factos e Figuras da História de Portugal, Correio da Manhã (1998)
Fernandes, I. (1999). Reis e Rainhas de Portugal, Lisboa: Texto Editora
Mattoso, J. et al. (1995). Tempos de Revolução, História de Portugal, Vol III, Lisboa: Caminho
Reis, A. (1996). Nun´Álvares Pereira, História Júnior, nº9, Porto: Edições Asa
Saraiva J. & Guerra, M.L. (1992). Diário da História de Portugal, Da Fundação aos Lusíadas, Lisboa: Difusão Portugal
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